Dose de reforço contra Covid-19 começa em setembro e será aplicada em dois grupos
- Eliene Santos
- 25 de ago. de 2021
- 2 min de leitura
A vacina será aplicada em idosos com mais de 70 anos e em pessoas com o enfraquecimento do sistema imunológico, os imunossuprimidos

O Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira, 25, que a dose de reforço da vacina contra a Covid-19 começará a ser aplicada a partir de 15 de setembro em idosos com mais de 70 anos e em pessoas com o enfraquecimento do sistema imunológico, os imunossuprimidos. Segundo o Ministério da Saúde, a imunização deverá ser feita, preferencialmente, com uma dose da Pfizer, ou de maneira alternativa, com a vacina de vetor viral da Janssen ou da AstraZeneca.
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A dose de reforço é indicada para os idosos que completaram o esquema vacinal há mais de seis meses, de modo que a aplicação seguirá ordem cronológica, do mais velho para o novo. No caso dos imunossuprimidos, eles devem esperar 28 dias após a segunda dose.
A previsão do Ministério da Saúde é imunizar todos os idosos e profissionais de saúde com a terceira dose até o fim do ano, população que soma 12 milhões de pessoas. Há ainda a possibilidade de que toda a população brasileira seja revacinada em 2022, se os estudos concluírem que isso será necessário. Até o fim do ano, o Brasil receberá 600 milhões de doses, que poderão inclusive ser mantidas congeladas para uso numa eventual campanha de reforço no próximo ano.
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A data do dia 15 de setembro foi definida porque é o prazo estimado pelo Ministério para que todos os adultos já tenham tomado pelo menos a primeira dose contra a Covid-19 no país.
Também, a partir do próximo mês, o intervalo entre as doses da Pfizer e AstraZeneca ará de 12 para 8 semanas para toda a população.